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Fixar a imagem de uma marca por meio de uma sensação agradável e que causou forte impressão é o objetivo do marketing sensorial. O conceito tem, como premissa básica, criar uma experiência inesquecível  ao consumidor por meio de aromas, imagens, sensações tácteis, sons e sabores – e até mesmo despertar memórias agradáveis e afetivas.

Isso significa que, se podemos dizer que estratégias convencionais se estribam na exposição e divulgação das características e vantagens de serviços e produtos aos clientes, pode-se dizer que o marketing de experiência vai mais além – porque fala à alma do público por meio de seus sentidos.

A ideia, portanto, é envolver o consumidor por meio de suas emoções para que ele se integre à oferta da marca. Evidentemente, a percepção de um ambiente deslumbrante em termos visuais, com sons e cheiros que despertem lembranças agradáveis consiste em  uma poderosa ferramenta de engajamento.

E, ao de gravar a experiência na mente do cliente, é possível eliminar qualquer resistência contra a marca que eventualmente exista.  Nesse sentido, ações que promovam benefícios como, por exemplo, estímulos para desenvolver hábitos saudáveis, certamente farão com que a admiração pela empresa aumente.

Isso é especialmente verdadeiro quando se leva em conta que a identificação do público com o posicionamento das empresas tornou-se extremamente relevante – o que potencializa o êxito dessa abordagem. Tudo isso pode ser traduzido de uma maneira muito simples: despertar emoções no cliente faz brotar uma conexão com a marca.

Em outras palavras: é preciso manter em perspectiva o objetivo primordial, ou seja, estabelecer um elo emocional com o cliente – e, claro, fidelizá-lo.

 

Marketing Sensorial: falando para os cinco sentidos

Se alguém já foi assistir a um filme em 4D, certamente se surpreendeu quando a poltrona  se mexeu de acordo com a ação projetada na tela, sentiu água espirrando no rosto, cheiros específicos, enfim, a sensação é estar dentro da própria produção.

Muito bem: o Hotel Marriott realizou uma ação nesses moldes por meio da utilização de óculos de VR (realidade virtual aumentada) e, assim,  “levou” alguns clientes a diversos destinos paradisíacos – e, de fato, graças à água borrifada no rosto, aos cheiros e aquecedores para simular o calor do sol, os participantes da ação sentiram como se, de fato, tivessem viajado para os destinos propostos pelo Marriott.

Há um outro excelente exemplo de marketing sensorial, mais prosaico: o inconfundível aroma das castanhas glaceadas da Nutty Bavarian. Quem nunca sentiu aquele cheirinho tentador ao caminhar pelos corredores de um shopping center? E a estratégia, aqui, é clara: não é necessário ver o quiosque ou o carrinho da marca – o olfato se encarrega de identificá-la em meio à cacofonia das pessoas e estabelecimentos ao redor.

E, claro, não se pode deixar de mencionar a Apple, cujo elegante design se tornou uma espécie de marca registrada visual. Entretanto, o marketing sensorial, aqui, significa muito mais do que encher os olhos dos clientes: a empresa oferece devices com aromas específicos e aplicativos tácteis, desenvolvidos para consumidores com deficiência visual.

 

Marketing de experiência e evolução do omnichannel

O marketing sensorial definitivamente transformar a experiência do consumidor em algo memorável e, por esta razão, possui importância cabal para aprimorar o  omnichannel.  Mas o que isso quer dizer? Vamos lá: a integração dos canais de venda trouxe novas perspectivas e, principalmente, facilitou de maneira decisiva a jornada de compra. O cliente, dessa maneira, constrói sua opinião sobre as marcas, dá aval e compartilha informações.

Mas qual é o ponto aqui?  Simples: diante desse novo cliente, constantemente conectado e atento,  as marcas procuram estimular sensações na medida em que compreendem seus anseios e necessidades, facilitando a jornada e proporcionando mais e melhores experiências com o objetivo de estreitar o relacionamento com seu público.

Seja como for, é preciso ressaltar também a influência onipresente da transformação digital na evolução do omnichannel por meio de UX (User Experience), Big Data, VR (Virtual Reality) e Realidade Aumentada – e a lista não acaba aí. No frigir dos ovos, não restam dúvidas de que o marketing sensorial representa uma poderosa ferramenta para engajar clientes ao fazer com que se sintam íntimos da marca – e, em um sequência lógica, acabem fidelizados.

Parece pouco? Pelo contrário! Em uma época em que a tecnologia avança vertiginosamente e deixa sua marca em toda parte por meio de uma irreversível disrupção, conceitos como IoT (Internet das Coisas) e I.A. (Inteligência Artificial) – assim como Big Data – são vitais para garantir a melhor experiência possível ao cliente. E, por consequência, manter a competitividade de empresas e organizações.