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Há pouco mais de 500 dias, a OMS (Organização Mundial da Saúde) caracterizava a epidemia da Covid-19 como uma pandemia. O mundo correu para proteger a saúde e assegurar de alguma forma a sobrevivência dos negócios. A tecnologia acelerou e a Jornada Cloud também.

De acordo com o IT Snapshot 2021, monitoramento de adoção de tecnologia realizado pela Logicalis anualmente no Brasil, 24% das empresas já se movimentaram integral ou significativamente para a nuvem. Além disso, 27% das empresas ouvidas estão em estágio avançado de migração. O restante das empresas se divide entre empresas têm planos de migração, mas ainda não executaram (25%) e as que não têm um plano estruturado, tendo migrado apenas algumas poucas aplicações (24%).

O levantamento aponta ainda os “drivers” dessa jornada para a Cloud. A necessidade de conquistar flexibilidade e escalabilidade representa motivação para 63% dos entrevistados, seguido pela agilidade/ ganho de velocidade que obteve 58% e respostas. Redução de custos com hardware e software vem em seguida com 48%.

O estudo apurou também que:

  • 43% das empresas colocaram a maioria (aproximadamente 75%) de seu contingente em trabalho remoto;
  • 69% devem adotar mais o home office ou flexibilizar suas políticas;
  • Aumento da eficiência operacional é a principal prioridade de negócio para 58% dos respondentes;
  • Otimização de processos é o foco de 48% dos entrevistados
  • Outros 39% estavam preocupados em atender à LGPD;
  • As três principais prioridades de TI dos executivos são segurança da informação (53%), atendimento à LGPD (51%) e Big Data (37%);

E quando a pandemia passar:

A jornada para a cloud é inevitável, inclusive pelos seus benefícios e ganhos, apontados pelos próprios entrevistados. Corroborando isso, já em 2019, portanto antes do corre-corre pandêmico, mais de 70% das empresas têm a ideia de executar a maioria ou todos os seus aplicativos em infraestrutura de nuvem publica. No Brasil, a visão não é diferente. São 68% das empresa na mesma toada, segundo “A Verdade na Nuvem”, estudo da Veritas Technologies, realizado em parceria com a Cascade Insights, que entrevistou 1.645 arquitetos e administradores de nuvem de 15 países .

Algumas tendências a considerar em sua Jornada Cloud

A evolução da Cloud é uma das certezas de hoje. Modelos híbridos de trabalho, atendimento remoto a clientes, necessidade de coletar dados trouxeram desafios e perspectivas para a cloud auxiliar empresas a reduzir custos e promover uma experiência de consumo melhor. Então, o que vem a seguir?

1) Multicloud

As empresas-cliente já não estão se limitando a utilizar um único modelo de nuvem e nem um fornecedor único. A tendência é escolher a melhor cloud para cada estratégia ou aplicação. Além de aumentar disponibilidade e proteção a dados criando instâncias de backup num segundo provedor Cloud.

2) Big Data + Cloud Computing + IoT

É cada vez mais improvável falar de IoT sem pensar em Big Data e pensar em Big Data sem se referir a Cloud. O 5G vai atenuar muito o drama de processar centralmente um grande conjunto de dados. Vai permitir ainda a aceleração das aplicações de IoT e Big Data. Ou seja, captar mais dados, com mais velocidade, exigindo escalabilidade, capacidade de armazenamento, segurança de dados, alta disponibilidade, velocidade de processamento e análises em tempo real.

3) Uso intensivo de Inteligência Artificial

A aceleração da digitalização das empresas – autoatendimento, informações ao consumidor, emissão e coleta de documentos etc. – demanda mais inteligência artificial para possibilitar automação de processos mais assertiva. E escalabilidade e elasticidade da infraestrutura para isso.

A IA torna-se fundamental também na própria gestão da infraestrutura. A inteligência artificial facilita o provisionamento de recursos, a automatização de tarefas manuais e, por exemplo, o suporte de primeiro nível. Em suma, também ajudará a reduzir custos, melhorar a eficiência, a segurança e a disponibilidade.

4) Orquestração automatizadas

Mais serviços em nuvem aumenta também o desafio de gerenciar e otimizar a infraestrutura, além de monitorara as aplicações. A automação dessas tarefas e do próprio suporte devem crescer também a partir de agora também.

5) Segurança de dados

As boas práticas de segurança da informação passaram a ser item obrigatório com a LGPD. A Cloud comparece novamente como ferramenta para replicar informações, garantir autenticidade, controlar acessos e manter disponibilidade.

Se havia alguma dúvida, nos últimos 522 dias (para ser bem preciso), as empresas comprovaram como dependem da tecnologia da informação para ganhar competitividade, acelerar crescimento, entregar mais experiência e inovar. Segundo a consultoria Gartner, o investimento global na Cloud aumentará 18% neste ano, em relação a 2020, atingindo o patamar de US$ 304,9 bilhões. A Cloud representará 14% do gasto total de tecnologia da informação.