A hiperautomação pode ser definida como uma maneira de melhorar a vida das pessoas por meio da automatização de tarefas a partir da aplicação de tecnologias como RPA (sigla para Robotic Process Automation, que possibilita a realização de processos padronizados, com informações estruturadas), Inteligência Artificial e Machine Learning.
Muito bem: o Gartner, por sua vez, apresenta um viés interessante ao estabelecer que o conceito vai além da automatização de tarefas repetitivas. Seja como for, a hiperautomação é e continuará sendo uma forte tendência nos próximos anos, e pode-se afirmar que há uma imensa seara a ser desbravada nesse sentido.
Vale destacar: isso é especialmente verdadeiro quando a ideia é extrair o melhor das equipes por meio das vantagens proporcionadas pela automação – em outras palavras, a otimização do trabalho de backoffice – que, em meio a diversos benefícios, proporciona uma considerável redução de custos. E, por isso mesmo, é extremamente atraente para empresas e organizações.
Eficiência e redução de custos
E como isso é possível? Simples – não se trata de automação pura e simples de tarefas repetitivas, mas captura, análise e decisão com base em dados. Pode-se dizer, sem embargo, que a busca pela eficiência na gestão de processos é, desde sempre, um dos grandes desafios para empresas e organizações.
Uma gestão de processos eficiente, além da considerável redução de custos, proporciona outras vantagens indiscutíveis: aumento de produtividade, redução de falhas humanas, mais valor agregado ao trabalho e, por conseguinte, mais competitividade. Certo, mas o que isso significa? Ou melhor: como isso é possível?
Antes de mais nada, é preciso lembrar que a ascensão da automação por meio de RPA associada a outras tecnologias (IA e Machine Learning) certamente eliminará uma quantidade considerável de posições intermediárias – ou seja, que estão diretamente relacionadas às tarefas transacionais.
Sob tal contexto, vale destacar que a complexidade e abrangência da hiperautomação, ao envolver uma diversidade de ferramentas, torna-se imprescindível para a manutenção da competitividade nas empresas – que, por sua vez, deverão fazer a lição de casa e concentrar seus esforços em Machine Learning e IA para que, dessa maneira, possam automatizar seus processos.
Além da RPA
Não se pode deixar de sublinhar que, à medida em que o RPA se fortalece, tecnologias cognitivas têm utilizado a IA como força-motriz para integrar a RCA (Robotic and Cognitive Automation) e, assim, integrar novas features aos processos de automação.
Isso representa um salto e tanto, especialmente se considerarmos que, atualmente, tais soluções são capazes de pensar e agir como se possuíssem um cérebro humano, já que são capazes de reconhecer padrões em sistemas autodidatas. A conclusão óbvia, portanto, é que a hiperautomação, sob tal contexto, pode ser considerada uma evolução natural a partir da RPA.
Ok. Mas, na prática, porém, o que isso quer dizer? Que, para todos os efeitos, muito além de ser uma das tendências mais fortes para os próximos anos, a automação cognitiva (ou seja, a hiperautomação) é, no frigir dos ovos, condição sine qua non para a experiência de usuários e consumidores – e para manter a competitividade em meio ao acirramento que a transformação digital impõe aos mercados. Sob tal cenário, não há engano: deixar de contar com as vantagens proporcionadas pela disrupção tecnológica significa abrir mão de uma poderosa vantagem estratégica.
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