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No início de 2021, a Redgate divulgou uma pesquisa apontando que 74% das organizações estariam adotando uma abordagem DevOps para o desenvolvimento contra 47% registrado num estudo de 5 anos atrás. O mundo ágil, de alta adaptabilidade e flexibilidade é definitivamente uma realidade. Por isso, vamos dar uma olhada nessas tendências de DevOps para 2022.

A abordagem DevOps tornou-se emblemática para o sucesso das jornadas de transformação digital de muitas empresas, em especial nesses tempos de pandemia. O DevOps possibilitou manter a produtividade e cronograma dos projetos de tecnologia, mesmo nos momentos de isolamento total, de trabalho remoto e híbrido, entre outros benefícios.

Agora, dezembro/2021, a Dynatrace, divulgou uma pesquisa, corroborando esse “veio-pra-ficar” da abordagem DevOps. Realizada com 1.300 líderes de desenvolvimento e DevOps, a pesquisa apontou que as organizações esperam aumentar a frequência de lançamentos de software em 58%, em média, nos próximos dois anos.

Quase ¼ dos entrevistados revelou que a pressão por inovação no menor time-to-market poderá representar sacrificar a qualidade do código. E a conclusão para 98% dos entrevistados é que ampliar o DevOps para mais aplicações será a chave para a inovação e para garantir a experiência de consumidores.

AS PRINCIPAIS TENDÊNCIAS PARA DEVOPS EM 2022

Automação de infraestrutura

Com tudo o que aconteceu nesses tempos e os comportamentos e práticas que irão perdurar mesmo após a pandemia, as empresas precisam de mais flexibilidade e velocidade para mover, dimensionar, redimensionar e transportar de um servidor para outro. A automação da infraestrutura já não é uma novidade. Mas, a adoção de ferramentas que permitam isso irá se intensificar, a partir de 2022.

DevSecOps

A velocidade é crucial. Mas, a segurança não pode mais ser negligenciada. O mercado trabalha com uma realidade ruim de 100 desenvolvedoras para cada engenheiro de segurança. Essa relação vai mudar radicalmente, a partir do próximo ano.

Chaos Engineering

Chega do corre-corre atrás do downtime. Empresas já estão utilizando essa abordagem de engenharia do caos para prever toda a sorte de problemas que pode ser enfrentado e comprometer performance e disponibilidade de aplicações.

A ideia por trás da Engenharia do Caos é que você se “auto-atacar” para descobrir por que e como você foi capaz de derrubar seu sistema e, assim, evolui-lo. A Netflix, por exemplo, criou uma Chaos Monkey. Mas, você pode escolher de uma “fauna” delas – Gremilin, Chaos Mesh e outras.

Serverless

Já existe há um bom tempo, mas sua adoção não foi rápida. Demorou um pouco para que as empresas comprassem a estrutura sem servidor pelo receio de problemas de adesão da indústria e medo do retorno sobre o investimento.

Sem o workload de gerenciamento de infraestrutura, as empresas podem dedicar recursos em outras prioridades. Além disso, a abordagem reduz o risco de problemas de manutenção.

Microsserviços

Microsserviços caminham juntos com a computação sem servidor. Quando os aplicativos são divididos em serviços independentes, há mais flexibilidade e velocidade no desenvolvimento. Essa arquitetura também é mais escalável e oferece maior margem de manobra. Ao detectar um problema não é necessário suspender um aplicativo inteiro.

Kubernetes

Kubernetes é outro ingrediente que anda junto com o desenvolvimento sem servidor que deve se fortalece em 2022. Kubernetes é um tipo de aplicação que permite a orquestração de contêineres.  Essa abordagem é essencial para a implementação de aplicativos com mais rapidez e segurança.

O desenvolvimento de software está pressionado e as empresas buscando um equilíbrio entre qualidade de código e time-to-market, bem como um melhor alinhamento entre as áreas de desenvolvimento e operações.  Esse é o movimento DevOps que vai alcançar seu ápice em 2022.