tendencias varejo 2020 solutis blog 750x500
Cinco Tendências para o Varejo em 2020
janeiro 17, 2020
solutis na midia ti inside squad sao paulo desenvolvimento de software
Solutis inaugura studio de desenvolvimento ágil em SP
janeiro 23, 2020
tendencias varejo 2020 solutis blog 750x500
Cinco Tendências para o Varejo em 2020
janeiro 17, 2020
solutis na midia ti inside squad sao paulo desenvolvimento de software
Solutis inaugura studio de desenvolvimento ágil em SP
janeiro 23, 2020

Fixar a imagem de uma marca por meio de uma sensação agradável e que causou forte impressão é o objetivo do marketing sensorial. O conceito tem, como premissa básica, criar uma experiência inesquecível  ao consumidor por meio de aromas, imagens, sensações tácteis, sons e sabores – e até mesmo despertar memórias agradáveis e afetivas.

Isso significa que, se podemos dizer que estratégias convencionais se estribam na exposição e divulgação das características e vantagens de serviços e produtos aos clientes, pode-se dizer que o marketing de experiência vai mais além – porque fala à alma do público por meio de seus sentidos.

A ideia, portanto, é envolver o consumidor por meio de suas emoções para que ele se integre à oferta da marca. Evidentemente, a percepção de um ambiente deslumbrante em termos visuais, com sons e cheiros que despertem lembranças agradáveis consiste em  uma poderosa ferramenta de engajamento.

E, ao de gravar a experiência na mente do cliente, é possível eliminar qualquer resistência contra a marca que eventualmente exista.  Nesse sentido, ações que promovam benefícios como, por exemplo, estímulos para desenvolver hábitos saudáveis, certamente farão com que a admiração pela empresa aumente.

Isso é especialmente verdadeiro quando se leva em conta que a identificação do público com o posicionamento das empresas tornou-se extremamente relevante – o que potencializa o êxito dessa abordagem. Tudo isso pode ser traduzido de uma maneira muito simples: despertar emoções no cliente faz brotar uma conexão com a marca.

Em outras palavras: é preciso manter em perspectiva o objetivo primordial, ou seja, estabelecer um elo emocional com o cliente – e, claro, fidelizá-lo.

 

Marketing Sensorial: falando para os cinco sentidos

Se alguém já foi assistir a um filme em 4D, certamente se surpreendeu quando a poltrona  se mexeu de acordo com a ação projetada na tela, sentiu água espirrando no rosto, cheiros específicos, enfim, a sensação é estar dentro da própria produção.

Muito bem: o Hotel Marriott realizou uma ação nesses moldes por meio da utilização de óculos de VR (realidade virtual aumentada) e, assim,  “levou” alguns clientes a diversos destinos paradisíacos – e, de fato, graças à água borrifada no rosto, aos cheiros e aquecedores para simular o calor do sol, os participantes da ação sentiram como se, de fato, tivessem viajado para os destinos propostos pelo Marriott.

Há um outro excelente exemplo de marketing sensorial, mais prosaico: o inconfundível aroma das castanhas glaceadas da Nutty Bavarian. Quem nunca sentiu aquele cheirinho tentador ao caminhar pelos corredores de um shopping center? E a estratégia, aqui, é clara: não é necessário ver o quiosque ou o carrinho da marca – o olfato se encarrega de identificá-la em meio à cacofonia das pessoas e estabelecimentos ao redor.

E, claro, não se pode deixar de mencionar a Apple, cujo elegante design se tornou uma espécie de marca registrada visual. Entretanto, o marketing sensorial, aqui, significa muito mais do que encher os olhos dos clientes: a empresa oferece devices com aromas específicos e aplicativos tácteis, desenvolvidos para consumidores com deficiência visual.

 

Marketing de experiência e evolução do omnichannel

O marketing sensorial definitivamente transformar a experiência do consumidor em algo memorável e, por esta razão, possui importância cabal para aprimorar o  omnichannel.  Mas o que isso quer dizer? Vamos lá: a integração dos canais de venda trouxe novas perspectivas e, principalmente, facilitou de maneira decisiva a jornada de compra. O cliente, dessa maneira, constrói sua opinião sobre as marcas, dá aval e compartilha informações.

Mas qual é o ponto aqui?  Simples: diante desse novo cliente, constantemente conectado e atento,  as marcas procuram estimular sensações na medida em que compreendem seus anseios e necessidades, facilitando a jornada e proporcionando mais e melhores experiências com o objetivo de estreitar o relacionamento com seu público.

Seja como for, é preciso ressaltar também a influência onipresente da transformação digital na evolução do omnichannel por meio de UX (User Experience), Big Data, VR (Virtual Reality) e Realidade Aumentada – e a lista não acaba aí. No frigir dos ovos, não restam dúvidas de que o marketing sensorial representa uma poderosa ferramenta para engajar clientes ao fazer com que se sintam íntimos da marca – e, em um sequência lógica, acabem fidelizados.

Parece pouco? Pelo contrário! Em uma época em que a tecnologia avança vertiginosamente e deixa sua marca em toda parte por meio de uma irreversível disrupção, conceitos como IoT (Internet das Coisas) e I.A. (Inteligência Artificial) – assim como Big Data – são vitais para garantir a melhor experiência possível ao cliente. E, por consequência, manter a competitividade de empresas e organizações.